Antonio Carlos Vendrame
Ainda que não tenhamos chegado ao fim da pandemia, o uso das máscaras está sendo flexibilizado. No entanto, muita gente ainda faz questão de utilizar as máscaras, seja por hábito, seja por precaução.
Logo no começo da pandemia falamos bastante sobre o uso de máscaras e sua efetividade na prevenção da Covid-19. As máscaras caseiras, as máscaras cirúrgicas e as máscaras descartáveis e quaisquer outras máscaras que não sejam a N95 ou PFF2, não possuem qualquer eficiência para barrar o vírus. É como se estivéssemos tentando segurar uma nuvem de mosquitos com uma rede de futebol… Não vamos conseguir nunca, pois os vírus são muitíssimo menores que os interstícios do tecido de tais máscaras.
Assim, vemos que qualquer máscara, com exceção da N95 ou PFF2, não protegem seu usuário, mas somente os demais usuários. Como assim, não protege o usuário, mas protege os demais usuários? Exato, a máscara não lhe protege; mas se todos utilizarem a máscara, todos estarão protegidos.
A questão é que o vírus não é um microrganismo que tem mobilidade. Ele precisa “pegar carona” em algum fluido corpóreo, por exemplo. Assim, quando o vírus está imerso num fluído corpóreo, seu tamanho aumenta consideravelmente e, então os interstícios de um tecido são suficientes para retê-lo.
Foi assim que durante a pandemia, mesmo as máscaras caseiras cumpriram seu papel de prevenção da doença, porque foram utilizadas por todos.
No entanto, atualmente com grande parte da população se abstendo de utilizar as máscaras, estas perderam sua finalidade.
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