Inicialmente é preciso deixar bem claro que LinkedIn® não é Facebook® ou Twitter®. LinkedIn® é uma rede profissional de contatos e deve ser utilizada de forma criteriosa. Sobretudo a linguagem deve ser respeitosa e formal. E ainda o LinkedIn® pode ser um balizador para o selecionador de como você se relaciona no mundo profissional, através de pesquisa.
Ao receber uma vaga pelo LinkedIn®, ou tomar conhecimento, leia integralmente o post, para não sair perguntando o que está escrito no anúncio. Lembre-se que quem postou a anúncio deve estar recebendo centenas de mensagens e, é improdutivo e cansativo ficar respondendo sobre assuntos que estão descritos no anúncio.
Quando mandar uma mensagem, fale tudo o que tem que falar de primeira… Não mande uma mensagem dizendo “bom dia”, depois outra “como vai” e depois outra com o restante da mensagem. Cada vez que temos que responder uma mensagem, interrompemos um pensamento ou linha de raciocínio. Fazer isso por três ou mais vezes pode ser encarado como abuso.
Outro detalhe importante: se você quer ser encontrado deve fornecer seus dados, especialmente e-mail e telefone. Há candidatos que, por conta de proteger sua “privacidade” literalmente se escondem na rede. Exceto se você for conexão de 1º grau no LinkedIn®, não há como entrar em contato com o candidato pela plataforma, salvo pagando pelo InMail, coisa que duvido muito, um selecionador o fará.
Preencher o campo “título” com palavras-chave que definam sua expertise e área de atuação; uma vez que o cruzamento da palavra buscada pelo recrutador com a palavra cadastrado no “título” que fará com que o seu perfil seja encontrado para uma real oportunidade. Sendo assim, nunca coloque “Buscando Recolocação” no seu título, eis que nenhum recrutador busca perfis com estas palavras-chave.
Muitos profissionais estão publicando posts solicitando contratação marcando grandes empresas na publicação. Unanimemente as empresas que visualizam o post e se disponibilizam a responder sempre orientam que o profissional acesse o site da empresa e cadastre seu currículo nas vagas já disponíveis. A intenção do post é positiva, mas com utilização em massa tornou-se sem efeito ou até mesmo negativo, pela otimização de “atirar” para várias empresas ao invés de procurar diretamente uma empresa de interesse.
Depois de tudo o que falamos, se realmente você não quer se recolocar, parta para o ataque aos recrutadores. Encontramos um usuário do LinkedIn®, que com maestria, vai conseguir este intento. Não vamos reproduzir fielmente o texto colocado no perfil, para não expor o profissional, mas ele mandou um recado para os recrutadores, mais ou menos neste estilo:
Senhores Recrutadores
Abaixo minhas respostas às perguntas comuns numa entrevista:
1) Tem experiência?
Apenas o necessário para desempenhar minhas funções.
2) Qual seu nível de inglês?
Básico, mas me permita perguntar: A empresa é estrangeira?
3) Quais seus pontos fracos?
Falar a verdade. As pessoas gostam de ouvir mentiras que lhes agradam. Recuso-me a falar mentiras só para agradar.
4) Qual sua pretensão salarial?
8,5 salários mínimos, sem contraproposta.
5) Podemos marcar uma entrevista?
Sim, desde que seja virtual. Caso a entrevista seja presencial, será cobrado o tempo despendido, bem como o deslocamento. Recuso-me a participar de mais de uma etapa de entrevista.
6) Quais seus hobbies? O que você faz fora do trabalho? Quais seus planos para o futuro?
Favor consultar minhas redes sociais.
7) Restrições ao crédito? Restrições criminais?
Favor consultar a SERASA e a Delegacia mais próxima.
8) Aceita trabalhar como PJ?
Nem pensar…
Observação final: somente fazer contato, se o perfil da vaga estiver compatível com minhas habilidades.